A Disfagia é dificuldade de engolir e acomete desde recém-nascidos, crianças, adultos; sendo mais frequentes na vida idosa no processo de envelhecimento.
A DISFAGIA pode ser resultado de uma anormalidade anatômica ou Funcional em qualquer estrutura e fase do processo de deglutição.
Normalmente ocasionado por uma doença de base como por exemplo: Acidente Vascular Cerebral (AVC), Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCI), Hidrocefalia, Paralisia Cerebral (PC), Atrofia Muscular, Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), Síndromes, Alzheimer, traumas, Parkinson, Câncer de cabeça e pescoço, entre outras patologias.
Qual faixa etária de idade que a Disfagia acomete?
A Disfagia acomete desde recém-nascidos, crianças, adultos; sendo mais frequentes na vida idosa no processo de envelhecimento.
As causas frequentes de Disfagia em crianças são: prematuridade, anomalias do sistema digestório e respiratório, defeitos congênitos da cavidade oral, laringe, traqueia e esôfago, defeitos anatômicos adquiridos, distúrbios do desenvolvimento neuromotor, desordens traumáticas neuromotoras, privação de alimentação oral por longo prazo, problemas respiratórios, problemas cardíacos e problemas alimentares comportamentais.
As causas frequentes de Disfagia em adultos são: distrofias musculares, demência, cirurgia de cabeça e pescoço, doenças sistêmicas (AIDS), doenças da coluna cervical, efeitos de medicamentos como: antidepressivos, antibióticos e quimioterápicos, mudanças senis no sistema sensório-motor, doenças neurológicas.
Quais os tipos de Disfagia?
Existem classificação de três tipos Disfagia Mecânica, Disfagia Neurogênica ou Disfagia Mista.
A Disfagia Mecânica é aquela que o controle neurológico central e os nervos periféricos estão intactos, mas as estruturas anatômicas estão alteradas.
A Disfagia Neurogênica é aquela que o controle neurológico central e os nervos periféricos estão alterados, mas as estruturas anatômicas estão intactas.
A Disfagia Mista é aquela que o controle neurológico central e os nervos periféricos estão alterados, mas as estruturas anatômicas estão também alteradas.
Quais as Classificações da Disfagia?
Podemos classificar a Disfagia em Orofaríngea e Esofagiana, vejamos as diferenças:
A Disfagia Orofaríngea é quando as alterações dizem respeito às fases oral e ou faríngea da deglutição; sendo denominada orofaríngea ou alta.
A Disfagia Esofagiana é quando as alterações na fase esofagiana da deglutição, a disfagia é denominada esofagiana ou baixa.
Qual é o Tratamento da Disfagia?
O tratamento da Disfagia é interdisciplinar com reabilitação da deglutição realizada por um profissional fonoaudiólogo com exercícios, eletroestimulação, laserterapia entre outras propostas terapêuticas.
Em comum acordo com acompanhamento médico e nutricional.
O tratamento tem começo, meio e fim para doenças não degenerativas com média máxima de 35 sessões; de acordo com quadro clínico paciente e grau da doença que o acometeu; esse plano terapêutico é traçado pelo fonoaudiólogo na avaliação em alguns casos sendo necessários exames complementares como: videodeglutograma e etc.
Em casos de doenças degenerativas o acompanhamento com sessões são continuo com plano terapêutico de duas, três ou diário estabelecido pelo fonoaudiólogo de acordo com a patologia e grau de acometimento.
A inserção e retirada da sonda nasoenteral ou gástrica deverá ser realizada mediante avaliação do profissional fonoaudiólogo com especialidade em Disfagia.
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